PERSPECTIVAS PLURAIS (edición en portugués) de ANDREA SEIXAS MAGALHÃES, ANNA PAULA UZIEL, DANIELLE CASTELÕES TAVARES DE SOUZA
Ficha técnica
- PERSPECTIVAS PLURAIS (edición en portugués)
- ANDREA SEIXAS MAGALHÃES, ANNA PAULA UZIEL, DANIELLE CASTELÕES TAVARES DE SOUZA
- Idioma: Portugués
- Formatos: Pdf, ePub, MOBI, FB2
- ISBN: 9786525151168
- Editorial: Editora Crv
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Overview
Ao longo de vinte anos no ensino público estadual e municipal no Rio de Janeiro e nos últimos cinco anos de atuação no coletivo Pais Pretos Presentes junto a famílias pretas, pobres e periféricas em situação de vulnerabilidade social, percebo algumas inquietações predominantes entre tais famílias, o poder público e os profissionais que mediam essa relação. O que é a paternidade? Como se comunicar com filhos adolescentes? O cuidado tem gênero? Do que as famílias precisam? Como interromper o ciclo de reprodução de preconceitos, julgamentos e padrões socialmente impostos nas famílias? Como se qualificar para a adoção? De quais formas a violência doméstica pode ser combatida? Nenhuma destas questões tem uma resposta pronta, única e universal. Os apontamentos feitos na tentativa de solucionar cada uma destas indagações trazem vieses culturais, sociais, raciais, regionais e de gênero que não podem ser ignorados. Esta obra não se propõe a trazer soluções simplistas. Pelo contrário, a ideia é fazer um convite à reflexão cuidadosa, ponderada e intersetorial, visto que estamos lidando com desafios estruturais, multifatoriais e históricos no nosso país e no mundo. A presente obra é uma ferramenta indispensável a educadores, psicólogos, juristas, assistentes sociais e famílias que entendem a necessidade de ampliar o olhar diante da complexidade dos temas do cuidado, da família e das formas como as políticas públicas e o Estado atravessam essa relação. Nesse sentido, o presente trabalho se destaca de toda a produção tradicionalmente recomendada. Aqui encontramos o olhar de profissionais que vivem de perto as dores do preconceito, da exclusão, da estigmatização, da invisibilidade e da sensação de impotência diante de tantas limitações impostas por uma estrutura por muitas vezes alheia, indiferente e ao mesmo tempo determinante para o acesso e permanência em melhores condições de vida das famílias abordadas.