DANÇA DO VE[ENTRE]: CARTOGRAFIAS ESTÉTICO-POLÍTICAS DO SENSÍVEL (edición en portugués) de ÂNGELA VIEIRA
Ficha técnica
- DANÇA DO VE[ENTRE]: CARTOGRAFIAS ESTÉTICO-POLÍTICAS DO SENSÍVEL (edición en portugués)
- ÂNGELA VIEIRA
- Idioma: Portugués
- Formatos: Pdf, ePub, MOBI, FB2
- ISBN: 9786525044606
- Editorial: Editora Appris
Ebooks gratuitos para descargar DANÇA DO VE[ENTRE]: CARTOGRAFIAS ESTÉTICO-POLÍTICAS DO SENSÍVEL (edición en portugués)
Overview
O livro Dança do ve[entre] – cartografias estético-políticas do sensível lança um olhar para o processo de gestar um corpo dançante numa proposta de pesquisa-intervenção elaborada por meio de atividade de extensão universitária junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo. Dessa maneira, ganharam concretude as oficinas de dança do ventre oferecidas durante dois semestres letivos a um grupo de 7 mulheres, das quais 4 delas desenvolveram solos coreográficos autorais imbuídos do espírito oriental. Mais do que a criação de coreografias grupais e individuais, encontra-se, aqui, uma guiança ética, a partir da qual se pôde construir com as praticantes um pesquisar com, um oficinar com. Aprendendo a ater-me ao que se passava, às potências do inesperado que sempre emergiam no entre as formas dadas, desenvolvi a noção de dança do ve[entre], na qual se pôde dar visibilidade à poesia de uma dança singular, produzida a partir de um Corpo sem Órgãos imanente à música e entremeado pela cosmovisão árabe. Nesse exercício de construção estética, a pesquisa buscou dar lugar e acompanhar diferentes deslocamentos políticos provocados pelo gestar do corpo dançante, tornados visíveis nos modos de sentir, pensar, mover-se, compreender o próprio corpo, encontrar-se entre mulheres. Nesses deslocamentos políticos, vimos as mulheres romperem com movimentos de censura, atratividade e comedimento, estes sempre ligados aos modos patriarcais, coloniais e hegemônicos de expressão. Aqui, encontra-se uma concepção de dança do ventre entendida como celebração das forças ativas, as forças criadoras de vida.